segunda-feira, 4 de abril de 2011

Papo aberto

Outro dia estava conversando com minha sobrinha por email e ela comentou sobre querer ver o filme da Bruna surfistinha, respondia algo sem muito interesse no assunto. Mas acredito que deva ter parecido preconceituoso para ela, considerando que depois ela comentou que eu havia criticado quando ela falou sobre o filme. Na verdade não era esta intenção, mas sim gostaria de ter provocado uma reflexão. Não tenho nada contra, nem a favor do filme afinal nem o vi. Minha dúvida era na verdade como é a fácil transformar pessoas em mitos, por feito cá entre nós não muito heróico.  Quem vai ver um filme, ou mesmo ler um livro saiba que mesmo dizendo que aquilo é “Real” isto não exatamente a verdade. Mas sim um fragmento dela moldado na visão, do autor, diretor, expectador, na necessidade do momento ou até de um delírio qualquer. Não é puritanismo, analise friamente o sexo está em quase todo o tipo de literatura/cinema, seja de forma romântica, cômica, explicita ou implicitamente.
Na verdade isto não importa. O fato é se milhares de pessoas vão ao cinema só porque vão falar de algo proibido isto é estranho, porque se sexo fosse tão proibido, nem eu, você ou qualquer um existiria.
E por falar em meias verdades acabo de lembrar-me de um livro “As Mais Famosas Lendas Mitos e Mentiras da História do Mundo”– Richard Schenkman de forma bem humorada o autor passeia por lendas e fatos históricos provocando a reflexão do leitor, questionando e mostrando o quanto os fatos podem ser distorcidos para favorecer a uma causa.
...”Seria exagero afirmar que nos entupiram o cérebro de mentiras. O fato é que em muitos casos a história é escrita pelos vitoriosos, filtrada pelo prisma de seus preconceitos.”
Leia o livro, vá ao cinema, descubra o mundo, mas tirem suas próprias conclusões.

Alice E.

Um comentário:

  1. ... olha eu botando fogo...
    E.. mais do que isso... o cinema, na verdade, a mídia em geral, tem esse poder de "transformação"... um dia vc é um mero mortal, anônimo em sua simplicidade e, bastam segundos de visibilidade em qualquer veículo de comunicação que a coisa se alastra e muda de figura... o comportamento muda... da "celebridade" em si, leva-se em conta aí o ego, a vaidade, a fama; e dependendo, da mensagem que vem junto com essa "aparição", telespectadores, sejam eles quais forem, tomam aquilo como regra, como moda, como exemplo, como comportamento para si. Realmente é preciso tomar cuidado com o que "ingerimos" e, principalmente, com o que "sugerimos" para nossos filhos, sobrinhos, netos (acho que exagerei, ainda não chegamos nessa fase... bom, que esse texto fique para a posteridade, rs), porque de repente, entre o real e o surreal existe uma linha invisivel e, aos olhos da tv, do cinema... tudo ganha uma proporção sem tamanho, próximo do inatingivel.




    acho que é por aí...




    bjss




    Alice P.

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