terça-feira, 1 de março de 2011

O Pequeno Príncipe

O Pequeno Principe
Autor:Antoine de Saint-Exupéry
Editora: Agir
Ano:2006
 
Existem histórias que mesmo após de ler mil vezes, ainda são especiais. Talvez isso explique porque alguns livros ultrapassam o tempo e o espaço, e vão muito além do universo infantil ou adulto. Acredito que é exatamente por esse motivo que O pequeno príncipe volta a estar na lista dos mais vendidos, mesmo tendo sido escrito em 1943.
De forma simples, mas extremamente profunda, a história revela muito sobre as razões e os defeitos da humanidade, e o quanto perdemos de nossa capacidade emocional quando viramos “gente grande”.
A história é narrada por um piloto de avião que é acordado por um menino em pleno deserto do Saara pedindo-lhe que desenhe um carneiro, ainda atônito com tudo, faz o único desenho que havia feito até hoje na vida, quando tinha apenas 6 anos.
Quando o menino diz que não quer uma jibóia com elefante dentro, ele fica espantado, afinal passou a vida toda precisando explicar o desenho para “gente grande” sem que eles jamais compreendessem. Assim nasce a amizade entre o piloto e o garoto vindo de um planeta distante, que tinha apenas 3 vulcões e uma rosa, e que durante suas aventuras conheceu valores verdadeiros como a amizade, o amor e a necessidade que vão além das palavras.
...” - Que quer dizer "cativar"?
...- É uma coisa muito esquecida, disse a raposa. Significa "criar laços”.
- Criar laços?

-Exatamente, disse a raposa. Tu não és ainda para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens também necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim o único no mundo. E eu serei para ti única no mundo...

...- Adeus, disse a raposa. Eis o meu segredo. É muito simples: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos.

...- Os homens esqueceram essa verdade, disse a raposa. Mas tu não a deves esquecer. Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas. Tu és responsável pela rosa...”

Esta fascinante história recebeu adaptações para o cinema e TV que valem a pena ser conferidas.

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